Obrigado


Viver um momento de morte, de alguém tão próximo como a mãe, leva-nos a reviver e recordar tantos momentos que estavam “esquecidos”. A memória guarda o que aconteceu de bom naqueles que morrem, o que fizeram por nós e pelos outros. A morte de uma mãe desperta-nos para as pequenas e escondidas forças do ser humano, sinais de amor, entrega, serviço e doação. A morte é sempre vivida por quem continua vivo. É uma experiência misteriosa, marcada pela dor de uma ausência e de uma partida sem retorno. Viver a morte de alguém que amamos, agora ausente, abre-nos as portas do coração aos outros que estão presentes. Ajuda-nos a agarrar a vida com mais força e empenho, mas ao mesmo tempo, levam-nos a abrir as mãos para os deixar partir, nunca foram ou são propriedade nossa.

A dor da perda abre-nos caminhos novos, por onde serenamente, se revelam sinais de esperança.

Obrigado a todos os que nos acompanharam neste momento de dor, assim nos testemunham que é sempre de amor e de vida que falamos quando confrontados com a morte.

Pe. Feliciano e família.

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