2.º Domingo: As nossas raízes

- Celebrar a oração em família proposta e/ou adaptada.
- Construir e colocar no cantinho da oração a nossa árvore genealógica.
- Rebuscar fotos antigas e colocá-las no cantinho da oração.
- Homenagear ou prendar os nossos avós… ou outros idosos.
- Rezar pelos que já partiram.
2º domingo quaresma: as nossas raízes
Introdução
Guia: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Ámen.
G. Celebrastes connosco, Senhor, uma aliança eterna.
R. Renovamos, hoje, o nosso sim!
Invocação (recitada alternadamente pela família, dividida em 2 grupos)
A - Se Deus está por nós, quem estará contra nós?
B - Como não havia Deus de nos dar, com Jesus, todas as coisas?
A - Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor.
B - Bendito sejais para sempre.
Evangelho
G. Escutemos o santo Evangelho de nosso Jesus Cristo segundo Marcos (9, 2.4-7)
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e subiu só com eles para um lugar retirado num alto monte e transfigurou-Se diante deles. Apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias». Não sabia o que dizia, pois estavam atemorizados. Veio então uma nuvem que os cobriu com a sua sombra e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado: escutai-O». Palavra da Salvação.
R. Glória, a Vós, Senhor!
Reflexão
– Porque terá Jesus subido a um alto monte?
Foi num monte que Deus aceitou o sacrifício de Abraão e Isaac, salvando o filho da promessa e futuro da Aliança; no monte Sinai foi celebrada a aliança com o seu Povo libertado do Egito; a esse monte regressou Elias, para revalidar essa Aliança…
– E que significa a nuvem?
A nuvem, que nos envolve e não se deixa agarrar, indica a presença de Deus, próximo e transcendente: era na nuvem que Deus manifestava a sua presença, quando conduzia o seu Povo através do deserto.
– Que representam Moisés e Elias?
Moisés e Elias, depois de uma quaresma rigorosa, experimentaram a proximidade de Deus que deu a Lei ao seu povo (Moisés) e revalidou a Aliança esquecida (Elias). Na Transfiguração eles puderam, finalmente, contemplar o rosto de Deus na face transfigurada do seu filho muito amado, Jesus.
– Qual é a principal mensagem deste texto?
A mensagem fundamental é que Jesus é o Filho amado de Deus, a quem devemos escutar e seguir para participarmos do seu triunfo pascal.
Responsório Breve
G. Vós aproximastes-vos de Jesus, Mediador da Nova Aliança.
R. Não recuseis ouvir Aquele que vos fala.
G. Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: Não endureçais os vossos corações.
R. Não recuseis ouvir Aquele que vos fala.
G. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo!
R. Não recuseis ouvir Aquele que vos fala.
Louvor e gratidão (um membro da família lê a primeira parte e todos respondem):
Porque nos deste a Lei e os Profetas para guiar o Teu povo
– nós Te louvamos, Senhor.
Porque enviaste o teu Filho muito amado como nova e eterna Aliança
– nós Te louvamos, Senhor.
Porque somos uma família que vive e transmite a fé de geração em geração
– nós Te louvamos, Senhor.
G. Porque somos filhos muito amados, rezemos ao Pai, por Cristo, no Espírito:
Pai Nosso...
Atividade
1. Colocar na arca o papiro que revela o tesouro que vamos valorizar ao longo da semana: as nossas raízes.
2. Renovar o compromisso de viver a fé em família e de a transmitir de geração em geração.
3. Ver num álbum familiar fotografias dos avós (bisavós, etc.) que nos transmitiram, com a vida, a herança preciosa da fé. Ver quem se parece com quem. Deixar esse álbum no cantinho da oração.
4. Para os mais jovens: fazer a árvore genealógica da família (com fotos, cópias de registos de nascimento e matrimónio…), abrangendo várias gerações.
Bênção
G. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Ámen.