Santa Páscoa

Algumas mulheres foram ao sepulcro. Tristes e abatidas, caminhavam com a cabeça baixa, iam embalsamar o corpo de Jesus. Estão ainda desorientadas pelos acontecimentos dramáticos a que assistiram, tanto que somente durante o percurso se lembram da pedra que fecha a entrada do sepulcro.

Olhando para elas, podemo-nos ver a nós diante da morte:
- Vão ao cemitério: ao lugar onde a morte celebra o seu triunfo, e diante do seu enorme poder, nada mais podem fazer senão inclinar-se e chorar.

- Vão para tratar do cadáver, para embalsamar o corpo, mas não fazem mais que perpetuar os efeitos devastadores da morte.

- Sabem que o encontro com as pessoas queridas é irremediavelmente interrompido. O mundo dos vivos e dos mortos estão separados por uma enorme pedra que ninguém pode remover.
 
- Caminham na escuridão da noite. Tudo é desolação, tristeza e desconforto.

Eis que surge um raio de luz: ao nascer do sol, chegam ao túmulo. Para S. Marcos é o sinal que antecipa o sepulcro vazio. A noite terminou, a pedra foi desviada, mesmo que fosse muito grande, o túmulo está aberto. Aquilo que ninguém era capaz de fazer, foi feito por Deus: anulou para sempre o poder da morte.

O jovem sentado à direita, vestido com uma veste branca, representa a interpretação do céu. E o que as mulheres, e com elas todos nós, devemos entender à luz da fé: Jesus Nazareno, o Crucificado, ressuscitou, não está aqui. E inútil procurá-lo no túmulo.

Ele é identificado como o Crucificado, e será sempre o Crucificado, porque a sua morte é a manifestação clara daquilo que foi toda a sua vida: um dom.

Onde é que Ele agora nos marca encontro? Qual será o lugar onde o poderemos encontrar?

Não é no lugar da morte que nós podemos encontrar o Senhor ressuscitado, mas no encontro comunitário.

Quando, no dia do Senhor, a comunidade dos discípulos se reúne para escutar a Palavra e partir o pão, ali o Ressuscitado está presente no meio dos irmãos, ali pode ser escutado e visto, com os olhos da fé.

Unidos como família cristã
Pe. Feliciano Garcês
 
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Santa Páscoa

“A ressurreição de Jesus prova precisamente que a vida plena, a vida total, a libertação plena, a transfiguração total da nossa realidade e das nossas capacidades passam pelo amor que se dá até às últimas consequências. Pela fé, pela esperança, pelo seguimento de Cristo e pelos sacramentos, a semente da ressurreição é depositada na realidade do homem. Revestidos de Cristo, somos nova criatura: estamos, portanto, a ressuscitar, até atingirmos a plenitude, a maturação plena, a vida total. Aqui começa, pois, a nova humanidade.”

In Comunidade em Caminho n.º 18/2016

A todos aqueles que estiveram directamente envolvidos na vivência das celebrações pascais, muito obrigado.

Aos neófitos, que receberam o sacramento do baptismo na Vigília Pascal, sejam sempre sinal do amor eterno de Deus pela sua Igreja.

À restante comunidade paroquial, que a alegria pascal destes dias se espelhe em todos os aspectos da vida.

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Santo e Feliz Natal

O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.»

(Lc 2, 10 – 12)

SANTO E FELIZ NATAL
E UM ANO NOVO CHEIO DE ALEGRIA
Pe. Feliciano Garcês | Pe. Humberto Martins

:: Faça aqui o download da Oração da Família na Noite de Natal 2018.
:: Faça aqui o download do Postal de Natal 2018.

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Santo Natal

O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.»

(Lc 2, 10 – 12)

Pe. Feliciano Garcês | Pe. Humberto Martins

 

 

Faça aqui o download da Oração da Família na Noite de Natal

 
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Saudação de D. José Ornelas Carvalho à Diocese de Setúbal

Neste momento em que o Papa Francisco me nomeia bispo para servir a Igreja de Deus com sede em Setúbal, desejo fazer chegar aos membros da diocese, às autoridades e ao povo da cidade e da região de Setúbal uma saudação muito fraterna e amiga.

Saúdo muito especialmente todos aqueles que sentem as dificuldades dos tempos difíceis que vivemos e são vítimas do desemprego e da falta de meios e de perspetivas para uma vida digna e segura, que atinge particularmente os jovens, os anciãos e os imigrantes. Ao mesmo tempo, saúdo com profundo apreço e carinho os que continuam a lutar, apesar das situações adversas, e as muitas pessoas e instituições da diocese e de outras entidades que, com sensibilidade e solidariedade criativa, buscam soluções e caminhos de justiça, humanização e esperança.

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