4ª Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral

Um compromisso de verdade e transparência

Reuniu o Conselho Diocesano de Pastoral, no dia 14 de Novembro de 2015,na Casa Diocesana de Vilar, sob a presidência do Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, com a presença dos seus bispos auxiliares, para analisar principalmente a administração económica e financeira da diocese.

Começou, após saudar os presentes e agradecer o empenho de todos na preparação do Conselho, na palavra de abertura, por situar o bispo do Porto, a partir do nº 188 do Directório para o ministério dos Pastoral dos Bispos, a administração dos bens eclesiásticos no serviço da caridade e da Evangelização e na renovação da pastoral diocesana.

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5.º Domingo: A Aliança Conjugal

A 1.ª leitura deste Domingo oferece-nos um belíssimo texto, com o anúncio e a promessa da nova Aliança. A nova Aliança, prometida no livro de Jeremias (Jr 31,31-34), será gravada no coração. O coração novo é afinal a grande arca do tesouro: «Onde estiver o teu tesouro aí estará o teu coração» (Mt 6,21).

Vale a pena aprofundar o significado da palavra Aliança e da sua íntima ligação ao Matrimónio, porque esta perspetiva é muito pouco conhecida e compreendida, entre nós. “Não esqueçamos que a Aliança de Deus com o seu povo se exprime como um desposório (cf. Ez 16, 8.60; Is 62, 5; Os 2, 21-22), e a nova Aliança é apresentada também como um matrimónio (cf. Ap 19, 7; 21, 2; Ef 5, 25)” (AL 318, nota 378). E a partir daqui podemos refletir mais atentamente sobre o casamento como vocação cristã a exprimir o amor e a Aliança de Deus connosco (cf. AL 71-75 e 131-132; 279; 318).

Sabemos bem que nem todas as famílias estão constituídas por casais. Basta pensar nas famílias monoparentais e em pessoas que vivem sozinhas ou mesmo abandonadas. Mas, em todo o caso, urge compreender, anunciar e celebrar a beleza do sacramento do Matrimónio, a partir da imagem da Aliança. É um desafio para todos, mesmo para aqueles que ainda não correspondem plenamente ao ideal do Matrimónio (casais em união de facto ou casados civilmente) ou já não o podem alcançar, depois de algumas feridas abertas ou de ruturas consumadas.

Em família, podemos:
  • Celebrar a oração proposta e/ou adaptada.
  • Desenhar e colocar no cantinho da oração o coração da família, no qual podemos inscrever três qualidades de cada pessoa, na certeza de que «o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom» (Lc 6,45).
  • Revisitar o álbum ou o filme do Matrimónio (se os houver).
  • Meditar a 1.ª leitura e enriquecer a compreensão do significado das Alianças que trocaram entre si, ou doutros sinais que fazem parte do rito do Matrimónio (AL 216).
  • Renovar os compromissos do Matrimónio (cf. Ritual do Matrimónio, n.º 277) e/ou a renovação das Alianças (Ritual do Matrimónio, n.º 279).
5º domingo: matrimónio

Introdução
Guia. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Ámen.
G. Celebrastes connosco, Senhor, uma aliança eterna.
R. Renovamos, hoje, o nosso sim!

Invocação (recitada alternadamente pela família, dividida em 2 grupos)
A – Se Deus está por nós, quem estará contra nós?
B – Como não havia Deus de nos dar, com Jesus, todas as coisas?
A – Grandes e admiráveis são as vossas obras, Senhor.
B – Bendito sejais para sempre.

Leitura
G. Escutemos Deus que nos fala através do profeta Jeremias (Jer 31, 31-33)
Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova. Não será como a aliança que firmei com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu tivesse domínio sobre eles, diz o Senhor. Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, naqueles dias, diz o Senhor: Hei de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Palavra do Senhor.
R. Graças, a Deus!
 
Reflexão
– Qual foi a primeira aliança de Deus com o Seu povo?
Pai: Foi a aliança do Sinai em que Deus entregou a Moisés as tábuas da Lei, com os dez Mandamentos, que são o roteiro que o povo devia seguir para ser fiel a Deus e viver na liberdade.
– Qual é a novidade da nova aliança que o profeta anuncia?
Mãe: A lei da nova aliança será gravada no coração. Já não se trata uma mera obediência exterior a um conjunto de leis; o nosso próprio coração será cativado pela Lei do Amor e ser-nos-á espontâneo aderir com todo o nosso ser à vontade de Deus manifestada em Jesus.
– Que significa uma aliança gravada no coração?
Pai: O coração é a sede dos sentimentos, dos pensamentos, dos projetos, das decisões e das ações do homem; é o centro do ser, onde cada pessoa dialoga consiga mesmo, toma decisões e assume responsabilidades.

Oração
G. Rezemos ao Senhor através dos Salmos (cf. Salmo 50/51), dizendo:
Refrão - Todos: Dá-me, Senhor, um coração puro.
A. Compadece-Te de mim, ó Deus, pela tua bondade, pela tua grande misericórdia, apaga os meus pecados.
B. Lava-me de toda a iniquidade e purifica-me de todas as faltas.
Refrão - Todos: Dá-me, Senhor, um coração puro.
A. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e faz nascer dentro de mim um espírito firme.
B. Não queiras repelir-me da tua presença e não retires de mim o teu espírito de santidade.
Refrão - Todos: Dá-me, Senhor, um coração puro.
A. Dá-me de novo a alegria da tua salvação e sustenta-me com espírito generoso.
B. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca anunciará o teu louvor.
Refrão: Dá-me, Senhor, um coração puro.
G. Transformados pelo Espírito e com o coração de filhos, rezemos e renovemos a nossa aliança conjugal e familiar:
Pai: Deus da Aliança, do Amor e da Paz, dá-nos um coração novo e faz dele a arca da aliança, para guardarmos fielmente o tesouro imenso do Teu amor.
Mãe: Senhor Jesus, divino Esposo, fortalece e renova o amor dos casais, para que as alianças, no dedo mais frágil, sejam um sinal do amor com que nos amas, todos os dias e até ao fim.
Filho/a: Espírito Santo, Deus-Amor, sê o nosso conforto na tristeza e na dor vem em nosso auxílio nas dificuldades. Enche a nossa casa com a abundância da alegria, do perdão e da consolação.
Todos: Ámen.
Todos: Pai Nosso

Atividade
Marido: Agora vamos colocar na arca o papiro que revela o tesouro que vamos valorizar ao longo da semana: o matrimónio. Os casais usam uma aliança e com isso querem recordar que o seu amor é um sinal vivo e eficaz do amor de Deus pelo seu Povo e do amor de Cristo pela sua Igreja.
Filho (filha): O Matrimónio é um sacramento da nova aliança, pois a aliança entre os esposos torna presente e vive da aliança de Deus connosco. Deus ama-nos com a paixão de um verdadeiro amor. E o amor de Cristo pela Igreja é a medida do amor que une marido e esposa.
Esposa: Esta semana podemos colocar no cantinho da nossa oração o álbum ou uma foto do nosso casamento.
Marido: Por isso, podemos colocar no cantinho da oração um coração e pedir ao Senhor um coração novo. O coração novo é a verdadeira arca da aliança.
Bênção final
G. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Ámen.
 
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50 anos de profissão religiosa

 
O padre Ferdinando Freitas celebrou, no passado dia 29 de Setembro, 50 anos de profissão religiosa na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus. A comunidade religiosa do Colégio Infante, assinalou a efeméride no dia 27 de Setembro, juntamente com os religiosos dehonianos presentes na Madeira, os seminaristas do Colégio Missionário e muitos amigos e familiares do padre Ferdinando Freitas.

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58ª Semana de Oração

NOTA DO PRESIDENTE DA CEVM SOBRE A 58ª SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES CONSAGRADAS

 A semana que se inicia no dia 18 de abril tem, para os cristãos, um sentido especial: somos convidados a intensificar a oração pelas vocações consagradas. Esta intenção já está presente na oração quotidiana de muitas pessoas e comunidades cristãs mas, durante estes dias, é toda a Igreja que se une na mesma prece ao Senhor da messe para que envie mais trabalhadores para a sua messe.

O ponto culminante desta semana é a celebração do 4º domingo da Páscoa, Domingo do Bom Pastor. Esta feliz coincidência evidencia que, na oração, nos dirigimos a Deus por Cristo e com Cristo, o pastor que deu a sua vida pelas suas ovelhas, aquele que ressuscitou dos mortos e pelo Espírito continua a conduzir o seu povo, chamando alguns para exercerem o ministério pastoral em seu nome. Desta forma significamos o valor e a especificidade da vocação consagrada e a sua importância para a missão da Igreja, aquela que lhe foi outorgada por Jesus Ressuscitado.

Na tradição cristã a oração está sempre aberta à contemplação e à reflexão. Contemplando a Cristo no seu mistério pascal, olhamos com preocupação e com esperança a realidade atual em que é patente, por um lado, a carência de vocações consagradas mas em que, por outro, vão surgindo pequenos sinais de novidade. Quanto à reflexão, ela pode ser estimulada e enriquecida pela mensagem do Papa Francisco, intitulada: «São José: o sonho da vocação». Como o título indica, o Santo Padre propõe-nos a figura de São José como aquele que «vem em nossa ajuda com a sua mansidão» e que pode «com o seu forte testemunho, guiar-nos no caminho». A partir da vida de São José, relatada no evangelho, o Papa Francisco sugere-nos três palavras-chave para a vocação de cada um: sonho, serviço e fidelidade.

A realização desta semana devia servir também para despertar a consciência de todos para a problemática da vocação, dado que, por vezes fica a impressão de que é um tema esquecido ou secundarizado. Precisamos de incrementar uma verdadeira cultura vocacional que ajude os cristãos, a começar pelos mais jovens, a olhar a vida numa outra perspetiva, a da vocação. A esta luz, as várias escolhas que se fazem na vida não se reduzem a meras escolhas pragmáticas, nem podem esquecer que tudo constitui uma vocação. «Trata-se, em suma, de reconhecer para que fui criado, qual o sentido da minha passagem por esta terra, qual o projeto do Senhor para a minha vida» (CV, 256).

Nestes dias, é igualmente oportuno e necessário revalorizar a vocação consagrada, apresentada, no conjunto das outras vocações, com a sua especificidade e a sua riqueza própria. De facto, «no discernimento de uma vocação não se deve descartar a possibilidade da consagração a Deus no sacerdócio, na vida religiosa ou noutras formas de consagração» (CV, 276). Estamos certos que o Senhor continua a chamar e sabemos também que esse chamamento é atraente e fascinante. Importa, por isso, tudo fazer no sentido de criar as condições exteriores e interiores para que o

chamamento divino seja escutado e o processo de discernimento seja bem acompanhado de forma a desembocar em decisões livres, corajosas e sempre sustentadas no amor e na fidelidade de Deus.

Nesta ocasião, a Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios (CEVM) manifesta o seu reconhecimento a todos aqueles e aquelas que, nas dioceses, congregações religiosas e outras instâncias eclesiais, se têm empenhado de forma dedicada na obra das vocações. Agradece ainda a todas as pessoas que colaboraram na elaboração dos materiais de apoio para esta semana.

São José, guardião das vocações, nos acompanhe com coração de Pai.
Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor, nos conduza, nos proteja e abençoe.
 
Vila Real, 9 de abril de 2021
+António Augusto de Oliveira Azevedo
Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios
 
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60 anos de ordenação sacerdotal do Pe. Dino Gottardi

Hoje a comunidade do Centro Espiritualidade Betânia estava em festa, pois precisamente há 60 anos era ordenado em Bolonha o Pe. Dino Gottardi. Assinalamos este dia com uma Eucaristia de acção de graças, presidida pelo Pe. Dino, seguindo-se um almoço festivo. Juntaram-se a esta acção de graças confrades das comunidades do Porto, Aveiro e Coimbra, o superior provincial, os sacerdotes da vigararia de Paredes e outros sacerdotes amigos, assim como os sobrinhos do Pe. Dino.

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