
Documento final propõe Igreja à escuta para recuperar a confiança dos jovens.
O documento final do Sínodo 2018, apresentado este sábado, dia 27 de outubro, no Vaticano, sublinha em vários pontos a necessidade de escutar os jovens e construir uma relação de confiança com eles, nas comunidades católicas.
“Evitando iludir os jovens com propostas minimalistas ou sufocá-los com um conjunto de regras que dão do Cristianismo uma imagem redutora e moralista, somos chamados a investir na sua audácia e educá-los para que assumam as suas responsabilidades”, assinala o texto, aprovado na sua totalidade pela maioria requerida de dois terços dos votantes.
As conclusões da assembleia, que decorreu no Vaticano desde 3 de outubro, evocam as crianças de rua e os jovens presos, além das pessoas com deficiência.
“O mundo juvenil também está profundamente marcado pela experiência da vulnerabilidade, da deficiência, da doença e da dor”, pode ler-se.
Os participantes no Sínodo sustentam que é o “cuidado com as relações” que mede a qualidade das comunidades cristãs e as torna “significativas e atraentes” para os jovens.
O documento está dividido em três partes – 12 capítulos, 167 parágrafos e 60 páginas – e encerra esta fase da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
>> Ler mais
Fonte: Agência Ecclesia