Domingos de Ramos: A Fidelidade

A Aliança no Sinai tinha sido selada com o sangue de animais (Ex 24,8): os sacrifícios de animais são substituídos agora por um sacrifício novo, cujo sangue de Cristo realiza eficazmente a união definitiva entre Deus e os homens. Em Cristo, o Servo Sofredor, cumpre-se, com o dom da Sua própria vida, a promessa da nova Aliança: graças ao Sangue de Jesus mudam-se os corações e é-nos dado o Espírito de Deus. Pode perspetivar-se aqui a Cruz, como arco quebrado e novo arco-íris, que liga o céu e a terra, Deus e os homens (Bento XVI, Homilia no Domingo de Ramos, 9.4.2006).

O início da Semana Santa, no Domingo de Ramos, coloca-nos a todos na imitação e no seguimento de Jesus, que tendo amado os seus, os amou até ao fim, permanecendo fiel ao Seu amor por nós (cf. Jo 13,1). Nesta perspetiva, pode valorizar-se o tema da fidelidade à palavra dada, da fidelidade às promessas, nas pequenas e nas grandes coisas, ao longo da vida e em família [Cf. Papa Francisco, Audiência, 21.10.2015; fidelidade ao dom da vida (AL 47); fidelidade na família (AL 66); fidelidade conjugal (AL 73; 77; 89; 123; 162; 231)].

 
Em família, podemos:
  • Celebrar a oração proposta e/ou adaptada.
  • Decorar a Cruz e, junto dela, colocar o vaso onde germina a semente (cf. 1.º Domingo da Quaresma).
  • Programar a participação da família nas celebrações comunitárias do Tríduo Pascal (de modo presencial, se tal já for possível).
  • Colocar um ramo de oliveira, à porta de casa.

    Domingo de Ramos da Paixão do Senhor - Fidelidade
    Antes ou depois da participação na Eucaristia deste Domingo, celebrada em comunidade na Igreja, a família pode reunir--se junto do cantinho da oração. Para além da «arca do tesouro» que já nos é familiar, colocam-se nesse espaço uma imagem de Cristo crucificado, uma vela ou candeia para acender antes da proclamação do Evangelho e um vaso ou jarra com alguns ramos de oliveira, palmeira ou outra planta verde.
    Cada família poderá adaptar o esquema conforme as necessidades.
    Guia - Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
    R. Ámen.
    G. Hossana ao Filho de David.
    Bendito o que vem em nome do Senhor.
    R. A Ele a honra e a glória para sempre.
    G. Depois [antes] de termos feito memória da entrada de Jesus em Jerusalém em comunidade [paroquial], queremos aclamar a Cristo, em nossa casa e dirigir-lhe as nossas preces por nós, por aqueles a quem mais queremos e por toda a humanidade. Peçamos a graça de o seguir até à Cruz e à Ressurreição. A sua paixão mude o nosso coração e enriqueça a nossa vida com frutos de boas obras.
    G. Deus eterno e omnipotente: com um ramo de oliveira, anunciastes a Noé e aos seus filhos a misericórdia e a aliança com todas as criaturas; e, com ramos de árvores, quisestes que o vosso Filho Jesus fosse aclamado Messias, Rei de Paz, humilde e manso, vindo para cumprir a aliança definitiva: olhai para esta vossa família que deseja acolher com fé o Salvador e concedei-nos a graça de o seguir até à Cruz, para participar na sua Ressurreição. Ele que vive e reina, pelos séculos dos séculos.
    R. Ámen
    G.   Rezemos juntos parte do Salmo 46 (47):
    R.   Glória e louvor a Vós, Cristo Salvador!

    Povos todos, batei palmas, *
    aclamai a Deus com brados de alegria,
    porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível, *
    o Rei soberano de toda a terra.
    Deus subiu entre aclamações, *
    o Senhor subiu ao som da trombeta.
    Cantai hinos a Deus, cantai, *
    cantai hinos ao nosso Rei, cantai.
    Deus é Rei do universo: *
    cantai os hinos mais belos.
    Deus reina sobre os povos, *
    Deus está sentado no trono sagrado.
    Reuniram-se os príncipes dos povos *
    ao povo do Deus de Abraão.
    Porque a Deus pertencem os poderes da terra, *
    Ele está acima de todas as coisas.
    G. Escutemos a Palavra de Deus:
    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 11, 1-10)

    Naquele tempo, ao aproximarem-se de Jerusalém, cerca de Betfagé e de Betânia, junto do monte das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: «Ide à povoação que está em frente e, logo à entrada, vereis um jumentinho preso, que ninguém montou ainda. Soltai-o e trazei-o. E se alguém perguntar porque fazeis isso, respondei: ‘O Senhor precisa dele, mas não tardará em mandá-lo de volta’». Eles partiram e encontraram um jumentinho, preso a uma porta, cá fora na rua, e soltaram-no. Alguns dos que ali estavam perguntaram-lhes: «Porque estais a desprender o jumentinho?». Responderam-lhes como Jesus tinha dito, e eles deixaram-nos ir. Levaram o jumentinho a Jesus, lançaram-lhe por cima as capas, e Jesus montou nele. Muitos estenderam as suas capas no caminho e outros, ramos de verdura, que tinham cortado nos campos. E tanto os que iam à frente como os que vinham atrás clamavam: «Hossana! Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino que vem, o reino do nosso pai David! Hossana nas alturas!». Palavra da salvação.

    R. Glória a Vós, Senhor!
    G. Agora, com os mesmos sentimentos de Jesus Cristo e unidos a Ele, tendo no coração os sofrimentos e as aspirações de toda a humanidade, rezemos:
    T. Pai nosso…
    G. Pai de infinita bondade, olha para a nossa família e para toda a humanidade: Nosso Senhor Jesus Cristo, que não hesitou em entregar-se nas mãos dos malvados e sofrer o suplício da Cruz, nos acompanhe com a sua misericórdia e abra o nosso coração à esperança. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
    R. Ámen

    ATIVIDADE
    Ornamentar a cruz com ramos verdes;
    Colocar junto da Cruz o vaso onde germina a semente (cf. 1.º Domingo da Quaresma).
    Combinar, em família, a participação nas várias celebrações do Tríduo Pascal.

    BÊNÇÃO
    Todos fazem o sinal da cruz, enquanto o/a Guia conclui:
    G. O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
    R. Ámen.
 
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Donde Me é Dado Que Venha Ter Comigo a Mãe do Meu Senhor?

Senhor, Tu vens ao nosso encontro
e nós acendemos esta quarta vela.
Está próxima a noite da grande Luz!

Os nossos passos seguem o rasto luminoso
da visita de Maria, Tua Mãe, à prima Isabel.
Ela, que recebeu o dom mais precioso,
pôs-Se imediatamente a caminho
para Te servir e Te levar aos outros.

Senhor, o exemplo luminoso de Maria,
Estrela da nossa esperança,
nos guie e ilumine, nestes dias,
para levarmos a todos a luz do Teu amor,
e a todos contagiarmos a alegria de Cristo,
para que os nossos familiares e amigos
possam encontrar-Te, Luz da Vida.
Ámen

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Dos Homens e da Memória: os tempos da Diocese do Porto


21 de setembro
Padre Américo Monteiro de Aguiar (1887-1956): Da Teologia à "Obra"
Luis Leal (CEHR - UCP)

No contexto das celebrações dos 900 anos da restauração da Diocese do Porto e na sequência do Colóquio Internacional que incidiu sobre o período medieval, o Centro de Estudos de História Religiosa - Porto pretende dar continuidade à reflexão, ao debate e à partilha de ideias, conhecimentos e perspetivas de análise e de compreensão da história desta Diocese mediante a organização do presente Seminário de História Religiosa centrado nas épocas moderna e contemporânea. Assim, e através de intervenções de especialistas nas diversas áreas da História e da Teologia, mas também da Arte e do Património, recapitular-se-ão tempos e figuras que enformam quer a memória das gentes quer a História da Diocese já feita e a fazer.

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Dossier: Jubileu da Província Portuguesa SCJ

A celebração do Jubileu dos 50 anos da criação da Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus decorreu no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, neste dia 27 de Dezembro, como estava previsto. A par desse Jubileu, celebrava-se também os 70 anos de presença Dehoniana em Portugal e os 35 anos de envio dos primeiros missionários para Madagáscar. Os membros da Província que celebravam jubileus de vida ou de consagração também foram homenageados.

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Elevação a Paróquia da comunidade de Nossa Senhora da Boavista

Estrutura católica funcionava em regime experimental desde 1973

Porto, 22 ago 2019 (Ecclesia) – O bispo do Porto decretou a elevação a Paróquia da comunidade católica de Nossa Senhora da Boavista, que até agora funcionava em regime experimental.

No decreto publicado na página online da Diocese do Porto, D. Manuel Linda destaca uma comunidade que, desde que começou a caminhar como paróquia experimental em 1973, tem crescido de forma estável, “em número e em vitalidade eclesial”.

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